Bahia

Uma ligeira maioria dos candidatos à prefeitura de Salvador vai comparecer à parada LGBT, marcada para este domingo (11)

ACM Neto (DEM), Pastor Sargento Isidório (PDT) e Rogério Da Luz (PRTB) têm outra programação para a sua agenda eleitoral

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Uma ligeira maioria dos candidatos à prefeitura de Salvador vai comparecer à parada LGBT, marcada para este domingo (11) com início na Praça do Campo Grande. Entre os sete postulantes ao Palácio Thomé de Souza, Alice Portugal (PCdoB), Fábio Nogueira (PSOL), Cláudio Silva (PP) e Célia Sacramento (PPL) estarão no evento.

ACM Neto (DEM), Pastor Sargento Isidório (PDT) e Rogério Da Luz (PRTB) têm outra programação para a sua agenda eleitoral. Para o candidato do PRTB, que decidiu trocar a festa "mundana" pela ligação direta com o “Altíssimo” e neste domingo vai se dedicar ao “culto na Igreja e sair com a família”, a Parada LGBT não faz mais parte do seu “estilo de conduzir a vida”. 

“Domingo, eu já vou no culto da igreja. Separo para Deus e para mais ninguém. Gosto de oração, de meditar, de poder me ligar diretamente ao Altíssimo. Nesse dia, não faço nenhum de movimento político. Fico no meu culto”, confessou em entrevista ao Bahia Notícias.

No entanto, Da Luz garante que a ausência na festividade não representa preconceito com a comunidade LGBT e diz ter um “posicionamento muito democrático com relação às pessoas”. “Sou a favor de Carnaval, Parada Gay, Marcha para Jesus, vários movimentos em que as pessoas podem manifestar seus desejos.

Não tenho preconceito, nada contra, mas seria até hipocrisia ir para aparecer, para poder puxar voto, pensando só em política. Gosto de deixar o foco no que me interessa”, afirmou. Apesar de garantir não discriminar os LGBT, o candidato, caso eleito, não pretende incluir em seu programa de governo ações para a comunidade. Na avaliação dele, propostas neste sentido apenas contribuem para “criar problemas, ao invés de soluções”.

“Como não tenho preconceito e acho que somos iguais, quando falo em qualquer tipo de descriminação, já estou tomando partido de ser diferente.

Para mim, todo mundo é igual. Não gosto de incentivar essa diferença, não concordo com esse tipo de postura. Acho que ações do tipo, ao invés de ajudar, prejudicam. Essa divisão é um absurdo. Essas causas não somatizam para todos. 

(BaN) (AF)