Nota zero! Unânime entre os populares de Salvador, o transporte coletivo no Subúrbio Ferroviário de Salvador tem sido o problema mais crítico da região, tomando nota negativa pelo seu péssimo serviço. Durante o programa Ligação Direta da Rádio Nova Salvador (92,3), o repórter Fabrício Cunha esteve no Rio Sena e pôde registrar dos usuários do transporte público suas maiores queixas.
“O transporte caótico da localidade faz com que a população sofra e muito. O que salva são os transportes coletivos. Se você fizer uma enquete aqui na região verá que é zero a nota geral. Porque que os empresários não saem dos seus gabinetes e vem viver essa nossa realidade. Aos empresários eu sugiro que saiam das suas cadeiras e venham ver o que o povo passa”, disse o ouvinte Israel Santana, do Rio Sena, que realizou uma pesquisa na localidade a respeito do transporte coletivo do Subúrbio Ferroviário de Salvador.
“Uma hora e meia esperando o ônibus. Minha nota é zero para esse transporte de Salvador”, disse a usuária Edna. “Estou a quase duas horas aguardando o Ribeira. É muito tempo para se ver o descaso”, completou Silmária.
“Lá no subúrbio duas famílias tomam conta desta linhas, uma farsa que fez a concessão. Os donos sãos os mesmo, não entrou ninguém novo, reduziu a quilometragem, isso ocasiona problemas como cortes de linhas, corte dos Amarelinhos, proibição do transporte alternativo. Hoje sou a favor do transporte alternativo já que não tem transporte para a população. Esta é uma situação muito difícil, pois o SETPS manda e desmanda há mais de 50 anos, a prefeitura não tem muito como intervir, então não tem como mudar. É lamentável”, avaliou o âncora Medrado.
Ainda falando sobre a problemática, Marcos Medrado convidou a população baiana a ir às ruas a partir de janeiro de 2016, cujo objetivo será de evitar o aumento abusivo dos ônibus: “Convido a todos à me acompanhar. O usuário do transporte coletivo de Salvador está sendo massacrado, com uma tarifa cara e ônibus acabados. Os direitos dos motoristas e cobradores foram perdidos, ganham um salário miserável para correr risco de vida, enriquecendo o patrão. É como aquela música: É tudo nosso (SETPS) e nada deles (POVO)”, completou Medrado.
(Foto: LD Notícias)