Bahia

Trabalhadores em Educação do município de Salvador paralisam atividades por 48 horas

O ato contará ainda com a participação de representantes das centrais sindicais

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Os trabalhadores em Educação do município de Salvador vão paralisar as atividades por 48 horas a partir desta quarta-feira, 19. A paralisação foi aprovada pela categoria em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, 18, no Ginásio dos Bancários. Esta foi mais uma ação vitoriosa da APLB-Sindicato e dos trabalhadores, que rejeitam a proposta de reajuste zero apresentada pelo Executivo Municipal e permanecem na luta, mobilizando a comunidade escolar e a população para a situação de descaso em que se encontra a Educação municipal. Durante a assembleia, foi aprovada uma agenda de atividades da paralisação, que tem início na manhã desta quarta, 19, às 8h, com uma manifestação em frente à Secretaria Municipal da Educação (SMED), na avenida Garibaldi. A APLB convoca todos os trabalhadores a participarem deste ato, que tem o objetivo de chamar a atenção das autoridades e de pedestres e motoristas que passarem pela região, por meio da entrega de cartas à comunidade e material informativo.

Já na quinta-feira, 20, segundo dia de paralisação, a categoria volta a protestar na capital baiana, desta vez na Praça Cairu (Comércio), local bastante utilizado pelo prefeito ACM Neto para perpetuar sua política do pão e circo. Lá são realizados eventos de grande porte, em que são gastos milhões do erário público, com o objetivo de desviar o foco dos problemas da cidade. No mesmo dia, às 15h, a APLB e os trabalhadores saem em caminhada do Campo Grande, com destino à Praça Municipal. O ato contará ainda com a participação de representantes das centrais sindicais e da Frente Brasil Popular.

VEJA O QUE FOI APROVADO NA ASSEMBLEIA:

Manter a rejeição à proposta de reajuste zero do Executivo Municipal;
Realizar caminhada até a Praça Municipal após a assembleia;
Manter o estado de greve;
Realizar paralisação “Esquenta Greve” de 48 horas nos dias 19 e 20 de julho, com as seguintes atividades:
– Quarta-feira, 19 de julho, às 8h: Manifestação em frente à SMED, na avenida Garibaldi;
– Quinta-feira, 20 de julho:
Às 8h: Manifestação na Praça Cairu (Comércio)
Às 15h: Caminhada do Campo Grande à praça Municipal, com centrais sindicais e Frente Brasil popular
Realizar outras atividades de mobilização, entre elas:
– Carreata a ser realizada em um dia de domingo;
– Feira de Denúncias no Dique do Tororó, a ser realizada em um sábado;
– Utilizar as rádios comunitárias, solicitando espaço para falar com a comunidade;
– Realizar reuniões com associações de bairros;
– Realizar aulas de cidadania com a comunidade escolar.

Após a assembleia, a categoria já colocou em prática a agenda de paralisação e fez uma caminhada pela avenida Sete de Setembro, com destino à Praça Municipal. Durante o percurso, os cerca de dois mil trabalhadores utilizaram faixas, cartazes, apitos e contaram com a percussão da banda Tambores de Búzios para conscientizar a população sobre a luta a favor de uma educação de qualidade. Na chegada, os representantes da APLB-Sindicato tentaram ser recebidos pelo prefeito ACM Neto para apresentar as propostas e obter uma resposta sobre as reivindicações da categoria, mas tiveram o pedido negado. Este é mais um motivo para os trabalhadores se unirem em prol dos direitos estabelecidos por lei, que não são concedidos pelo Executivo Municipal. Vamos à luta!

Fonte: APLB/Sindicato