“Foi uma assembleia, como sempre, participativa, categoria unida, coesa em torno da pauta, não só a pauta corporativa, mas política. Estamos sob um governo fascista que vem destruindo a Educação, as nossa riquezas e a Democracia. Portanto, a categoria está unida pela Educação” declarou Elza Melo, diretora administrativa da APLB.
A assembleia ainda aprovou a paralisação dos Trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Salvador para amanhã terça-feira, (17).
Convocamos a categoria para acompanhar as negociações, que acontecerão até o dia 23, quando faremos uma vigília. No dia 24 realizaremos uma nova assembléia. Nesse período teremos eleições para escolha de gestores das escolas municipais, um processo democrático na nossa rede, onde todos os profissionais da classe acompanham. Nós, trabalhadores da Educação seguiremos na luta contra essa pauta apresentada pelos governos Bolsonaro e ACM Neto, seu aliado”, informou Elza.
Marcos Barreto, diretor da APLB, falou que a proposta da assembleia é “informar à categoria sobre os resultados das negociações com o poder executivo municipal. Nós estamos em Campanha Salarial e precisamos manter professores e coordenadores pedagógicos a par tudo que foi tratado com o secretario de Educação, Bruno Barral”.
Eleição de gestores
A escolha de gestores da rede municipal de Salvador é uma eleição de grande porte, onde são escolhidos diretores e vice-diretores em mais de 400 escolas da capital baiana. O processo envolve cerca de 7 mil professores e 140 mil alunos.
“Esse processo de eleição de gestores escolares é uma conquista da APLB. Fomos o primeiro município do Brasil a instituir na legislação a obrigatoriedade de eleição para direção escolar. Vamos garantir que a gestão municipal na educação dentro das escolas seja democrática, onde a comunidade escolar possa eleger seu diretor”, destacou Marcos Barreto.
Fonte: Aplbsindicato // IF