Bahia

TJ-BA deixa Juízes de 1º Grau de fora da celebração do centenário de morte de Ruy Barbosa

A concepção da programação do Seminário causou indignação entre os Juízes e Juízas da Bahia, pois não faltam nomes de Magistrados baianos aptos a falar sobre o célebre Ruy Barbosa. A Bahia é reconhecida nacionalmente por ter renomados Juristas oriundos da Magistratura, que são Professores Universitários, autores de livros, Mestres e Doutores em Direito. A presença de Juízes e Juízas de 1º Grau como palestrantes, com certeza, abrilhantaria ainda mais o evento.

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Os Magistrados de 1º Grau do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) não foram convidados para palestrar no “Seminário Ruy Barbosa, do Império à República, uma vida dedicada à Nação”, promovido pela Corte mais antiga das Américas. O evento, promovido para celebrar os 100 anos de morte de Ruy Barbosa, será realizado nesta quinta-feira (9) e sexta-feira (10).  A realização do evento, contudo, optou por prestigiar outros operadores do Direito em detrimento dos seus próprios juízes.
 
O Seminário busca retratar através de diversas palestras os diversos perfis de Ruy Barbosa como Advogado, Político e Jornalista, por exemplo, além de sua atuação e reconhecimento internacional, como o Águia de Haia. Importante destacar que a maioria dos Magistrados convidados é composta por Desembargadores que integrarão a Mesa e que não participarão como expositores.
 
A concepção da programação do Seminário causou indignação entre os Juízes e Juízas da Bahia, pois não faltam nomes de Magistrados baianos aptos a falar sobre o célebre Ruy Barbosa. A Bahia é reconhecida nacionalmente por ter renomados Juristas oriundos da Magistratura, que são Professores Universitários, autores de livros, Mestres e Doutores em Direito. A presença de Juízes e Juízas de 1º Grau como palestrantes, com certeza, abrilhantaria ainda mais o evento.
 
Para a Associação de Magistrados da Bahia (AMAB), a não participação de Magistrados de 1º Grau como palestrantes em um evento deste porte é mais um indicativo de que a classe não tem voz e vez nesta gestão do TJBA. Ainda considera como lamentável deixar de fora desta celebração aqueles que, realmente, no dia a dia, entregam a prestação do serviço jurisdicional ao cidadão.