Bahia

Terreiro Tuntum Olukotun é tombado como Patrimônio Material da Bahia

Com o culto mais antigo aos eguns (termo das religiões de matriz africana que designa a alma ou espírito de qualquer pessoa falecida) em atividade no Brasil, desde 1850, o terreiro tem um papel importante na manutenção das tradições do candomblé na Ilha de Itaparica

Divulgação/IPAC
Divulgação/IPAC

O terreiro Tuntum Olukotun, em Itaparica, na Região Metropolitana de Salvador, passou a ser considerado Patrimônio Cultural Material do Estado depois que o governador da Bahia, Rui Costa, decretou reconhecimento e tombamento no Diário Oficial da Bahia desta quarta-feira (7) .

Com o culto mais antigo aos eguns (termo das religiões de matriz africana que designa a alma ou espírito de qualquer pessoa falecida) em atividade no Brasil, desde 1850, o terreiro tem um papel importante na manutenção das tradições do candomblé na Ilha de Itaparica. 

Os estudos para a patrimonialização do terreiro foram produzidos pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), vinculado à Secretaria de Cultura (Secult-Ba). Após a conclusão, o Ipac encaminhou o material ao Conselho Estadual de Cultura (CEC) para apreciação e encaminhamento à Casa Civil para homologação do Governador.

O Ipac disponibilizará recursos no valor de aproximadamente R$ 100 mil para contratação de projeto para restauração arquitetônica do terreiro Tuntum Olukotun. Um edital de licitação está sendo preparado e será lançado em breve.