Como boa parte dos profissionais da área de saúde, a técnica de enfermagem Tatiane Santos, 25 anos, está na linha de frente nesta pandemia. Para isso, trabalha toda paramentada e toma todos os cuidados em casa, no bairro de Escada, no Subúrbio Ferroviário de Salvador.
"Mas não adianta nada disso se a gente pega ônibus lotado. Às 5h já tem gente viajando espremida. É numa hora dessa que posso me contaminar e levar o vírus para outras pessoas", disse ela, que trabalha em dois hospitais, um deles destinado ao tratamento de pacientes da covid-19.
Mas, as aglomerações no Subúrbio Ferroviário tendem a diminuir pelo menos nos horários de pico – entre às 5h e 7h30 e das 17h às 19h30. A partir desta segunda-feira (1º) a região passa a contar com o reforço do transporte público, pois ônibus extras estão à disposição da população. Além disso, foram criados pontos de fiscalização da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob).
“Ainda bem. A gente só pega ônibus lotado. É 4h, 5h, só passam entupidos. Quando chega em Rio Sena já não tem lugar nem pra ficar em pé de tão cheio. A gente tem que brigar com o motorista para não pegar mais ninguém”, declarou Tatiane ao CORREIO, quando entrevistada no final de linha de Escada.
O secretário de Mobilidade de Salvador, Fábio Mota esteve pela manhã no Largo do Luso, em Plataforma, e comentou o primeiro dia da ação.
cORREIO// fFigueiredo