A Secretaria da Segurança Pública esclarece que nenhum 'grampo' foi realizado contra desembargadores baianos. A pasta foi procurada por uma pessoa que se apresentou como vítima de extorsão, segundo ela cometida por um advogado. Ela foi orientada a reunir indícios que comprovassem a denúncia. Ressalta ainda que, como ocorre em situações semelhantes, foi disponibilizado um gravador de voz simples, equipamento de comum utilização em investigações, no entanto, nenhum arquivo de áudio foi apresentado à polícia, sendo devolvido posteriormente.
Esclarece ainda que a Corregedoria-Geral está acompanhando o caso e se coloca à disposição do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado do Ministério Público para quaisquer esclarecimentos, ressaltando que todas as ações realizadas no caso foram executadas dentro da lei, sendo todas as provas desta conduta remetidas à Justiça, após a conclusão da Corregedoria.
A SSP reforça que é atribuição da polícia investigar toda e qualquer denúncia e que estranha um documento sigiloso ser abertamente divulgado, não só nos meios de comunicação, como utilizado para fins políticos, podendo, inclusive, atrapalhar as investigações.
Fonte: SSP-BA