Bahia

Sindicato mantém decisão de não retornar aulas presenciais sem a imunização dos profissionais em Educação

Rui criticou o governo do estado e a secretaria de Educação que ameaçam cortar direitos e benefícios de professores e estudantes

Reprodução / APLB-BA
Reprodução / APLB-BA

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia mantém a decisão de não retornar as aulas presenciais na Bahia. O coordenador-geral do Sindicato, Rui Oliveira, afirmou que a categoria “não pretende retornar”, mesmo após a decisão do governo do estado para que a rede pública retome as aulas em formato híbrido, a partir de 26 de julho. 

“Fiquei abismado. Parece-me que o governador quer dizer que os professores não estão trabalhando. Ele está dizendo que ninguém trabalha na rede estadual. Todo mundo trabalha de forma remota. Por que negar o trabalho remoto?”, questionou, em entrevista ao Ligação Direta, da Salvador FM, na manhã desta quinta-feira(15). 

Rui segue criticando o governo do estado e a secretaria de Educação que ameaçam cortar direitos e benefícios de professores e estudantes, caso desrespeitem a decisão.

“Estamos sendo intimidados. Nós não fomos consultados em nada. Esperamos que o bom senso prevaleça. A nossa luta pela vida, segue! Nossa posição é retornar após 15 dias da segunda dose aplicada em 100% da categoria”, rebate o coordenador Rui Oliveira.

“O que é mais razoável? Nós voltarmos com todo o gás, toda a energia, sem confusão, ou acatar a esta decisão unilateral do governador, sem conversar com ninguém, intimidando cortar salários, intimidando suspender os R$ 55 dos alunos, se não voltarem. Não vão voltar porque não é dessa forma”, declarou Oliveira.

Em vista disso, a APLB convocou a categoria para uma Reunião Ampliada de forma remota, nesta sexta-feira (16), às 10h.