A situação da educação do ensino superior na rede pública da Bahia segue complicada desde maio deste ano. Das nove instituições, sete estão em greve, entre duas estaduais e federais. O movimento grevista começou com as instituições estaduais em 13 de maio, já as federais no final de maio. Das únicas federais que não aderiram ao movimento: a do Vale do São Francisco (Univasf) está com indicativo de greve para 23 de julho e a do Sul da Bahia (UFSB) — que começou as atividades acadêmicas em 2014 — não se posicionou sobre o assunto.
Os professores estaduais pedem que 7% da receita líquida do estado, sem imposto, sejam destinados para as universidades. Além da garantia de direitos trabalhistas e a ampliação do quadro de professores. Com a greve, mais de 60 mil estudantes estão sem aulas e 5,5 mil professores parados, informou o diretor da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), Milton Pinheiro.
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