Alguns servidores não estão satisfeitos com o Projeto de Lei que prevê a reorganização da Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção á Violência (Susprev) e da Guarda Municipal de Salvador. Em pauta de votação nesta segunda-feira (4) na Câmara de Vereadores, o projeto prevê a extinção do Susprev e a vinculação da categoria à Secretaria da Ordem Pública (Semop), além da extinção de 23 cargos e criação de outros 27 – ou seja, um saldo positivo de quatro vagas.
Para o diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), Bruno Carianha, o projeto apresenta alguns erros. “Nós temos uma lei federal que estabelece o estatuto geral das guardas municipais. Se a prefeitura tivesse bom senso, ela seguiria essa lei federal e aí o projeto ficaria todo redondinho, todo adequado à lei”, criticou. Segundo ele, houve um entendimento de que o grupo precisava de ao menos oito cargos para ter uma “organização de autarquia”.
Porém, apesar de ter concordado com a criação de quatro vagas, “alguns dos cargos perdidos tinham valor maior do que os que criaram”. “Mas a gente está vendo um tensionamento, muito por conta da assistência militar do prefeito, pra não querer que a guarda municipal avance. E aí está fazendo com que a GM tenha sua estrutura organizacional precária. Ela hoje é precária e vai continuar precária.
Ela podia ser melhorada, mas não vai”, lamentou. Questionado se houve entendimento sobre o projeto, o vice-líder do governo na Câmara, vereador Léo Prates (DEM), explicou que houve avanços apesar de ter um entrave por “questões orçamentárias”. “Há dificuldades orçamentárias do município pra fornecer a estrutura que eles merecem e pleiteiam. Mas nós chegamos ao entendimento pelo menos razoável com o sindicato e os guardas municipais”, defendeu.
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