Bahia

Servidores públicos realizam protesto pedindo cumprimento dos acordos vindo da Prefeitura

Entre as pautas reivindicadas pela categoria estão o salário dos aposentados, taxa de insalubridade e plano de carreira

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

Na véspera do Dia do Servidor Público, os trabalhadores municpais da prefeitura realizam protestos no centro de Salvador exigindo cumprimento dos acordos relacionados com as reinvidicações trabalhistas dos últimos anos, que não foram cumpridos pelo prefeito Bruno Reis (DEM). A assembleia vai acontecer na frente da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), no Largo dos Aflitos, a partir de 08h.

Com as manifestações a categoria espera que a prefeitura negocie direto com os representantes dos servidores municipais. Segundo eles, o gestor municipal nunca dialogou de maneira franca e sempre "terceirizou" o papel inerente à sua função para seus auxiliares que atuam sem autonomia negocial.

Demandas reprimidas consideradas essenciais para a valorização da categoria estão sendo negligenciadas pelo prefeito da capital baiana. De acordo com dirigentes do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), os profissionais de saúde que atuam sem folgas na vacinação seguem sem receber horas extras na forma devida e a avaliação de desempenho continua sem solução desde 2018 quando foi retirada a sua automaticidade de pagamento por aprovação da Câmara Municipal. 

Aposentados

 A direção do Sindseps reclama que os aposentados também estão sendo prejudicados pela ação da Prefeitura de Salvador. Segundo a entidade, essa parcela dos servidores amarga cerca de cinco anos sem qualquer reajuste salarial e ainda tiveram o aumento da alíquota da Previdência em seus contracheques. Além disso, parte deste grupo tem recebido vencimentos menores que o salário mínimo vigente no país.

Insalubridade

Os profissionais da Prefeitura que atuam em condições insalubres denunciam que existe uma determinação do Poder Executivo para retirar o adicional de insalubridade garantido por lei e normas técnicas para os trabalhadores. Agentes de salvamento aquático e profissionais de manutenção que atuaram no resgate de vítimas durante o alagamento que deixou um ônibus ilhado na região do Viaduto da Fonte Nova, na última quinta-feira (21), estão entre os servidores que serão prejudicados pela decisão unilateral da gestão municipal.

Planos de cargos

A categoria reclama o descumprimento dos planos de cargos que são leis federais e municipais. De acordo com a categoria, ainda existem pendências relacionadas com a implantação do Plano de Cargos da Guarda Civil Municipal e a convocação de mais de 370 (trezentos e setenta) concursados para o órgão. A produção de documento semelhante está sendo aguardanda pelos agentes de saúde com o consequente pagamento do Piso Nacional da categoria.