Os recorrentes casos de assaltos, furtos e agressões contra trabalhadores do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e da sede do Distrito Sanitário do Centro Histórico (DSCH) motivam a paralisação dos trabalhos por 24 (vinte e quatro) horas nas duas unidades de saúde da capital baiana. O protesto iniciado na manhã de hoje (27) pretende chamar atenção das autoridades para o enfrentamento do problema naquele local.
Localizado na região da Ladeira de Santana, centro da capital baiana, o SAE e o DSCH são alvos frequentes de furtos em suas dependências, além disso, os servidores dessas unidades são vítimas das ações dos marginais na chegada ou saída do trabalho.
A direção do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) reclama que não tem havido respostas eficazes por parte da Prefeitura para garantir segurança nos locais de trabalho. "A promessa de monitoramento eletrônico não se concretizou e a insegurança causa sensações aterrorizantes nos colegas. Não há condições estruturais de manter essas unidades funcionando neste local. Quem assumirá a responsabilidade de resolver essa situação antes do fatídico acontecer a um de nós?", questionou o diretor da entidade, Bruno Carinha.
Violência – Somente no ano em curso, a diretoria do Sindseps alega que aconteceram mais de trinta casos de violência contra servidores públicos. Notadamente na área da saúde, as ocorrências acumulam e o medo impera. "Retomamos da campanha "Parem de nos agredir" literalmente como um grito de socorro. Esse ano terá cinquenta e duas semanas ao seu final. Posso afirmar que tivemos ao menos um caso de agressão de alguma natureza, ao menos, uma vez por semana em um posto de trabalho. Ou coloca a Guarda Civil para garantir a segurança ou lamentaremos uma fatalidade a qualquer momento", concluiu Carianha.
