Bahia

Série de operações coibirá aglomerações no período que seria o Carnaval

O esquema especial montado pela PM baiana já começa a funcionar na tarde desta sexta-feira e segue até as 7h da próxima quarta-feira (2)

Elói Corrêa/GOVBA
Elói Corrêa/GOVBA

A Polícia Militar da Bahia (PMBA) realizará uma série de operações para coibir as aglomerações no período em que seria realizado o Carnaval na Bahia. A ideia é que ocorram ações ostensivas e repressivas com o emprego de 16.350 policiais militares e 926 viaturas. O esquema especial montado pela PM baiana já começa a funcionar na tarde desta sexta-feira e segue até as 7h da próxima quarta-feira (2). 

A estratégia dará cumprimento ao decreto estadual que proíbe a aglomeração de pessoas em ambientes públicos em todo o estado, já que as tradicionais “festas de rua”, como marchinhas, fanfarras e paredões, não poderão ser realizadas. 

“Vamos realizar o patrulhamento preventivo das ruas, mas, sobretudo, faremos frente para que as aglomerações não aconteçam. Além disso, a população poderá fazer denúncias por meio dos telefones 181 e 190 que a PM estará presente para dissuadir qualquer intenção de aglomeração e desrespeito ao decreto governamental”, comandante-geral da PM, coronel Paulo Coutinho.

De acordo com a PM, todas as unidades e batalhões da capital, Região Metropolitana de Salvador (RMS) e do interior do estado devem intensificar o policiamento ostensivo e preventivo em locais considerados estratégicos.

As operações serão supervisionadas pelo Comando de Operações Policiais da PMBA (COPPM). O comandante do COPPM, coronel Xavier, explicou o que muda com esse esquema especial. “Inicialmente, faremos um trabalho de inteligência. Esses profissionais irão monitorar os locais considerados pontos de atenção na capital, RMS e interior do estado. Ao identificar aglomerações, iremos atuar com tropas ordinárias, que é o primeiro esforço, e, conseguindo distribuir essas pessoas, por meio do diálogo, e evitar que a aglomeração aconteça, o trabalho estará realizado. Caso contrário, temos tropa de pronto emprego, que são nossos policiais das unidades especializadas, que vão atuar, se for necessário, dentro de uma repressão qualificada”, afirmou.