Bahia

Semur certifica 150 empresas com Selo da Diversidade nesta quarta (15)

O programa foi instituído pela Semur em 2007 e, desde então, tem reconhecido ações de promoção da diversidade e da equidade racial nas organizações públicas e privadas de Salvador

Divulgação/Semur
Divulgação/Semur

Com o tema "O Impacto da Pandemia na Diversidade Étnico-Racial", acontece nesta quarta-feira (15), às 10h, no Hotel Mercure, localizado na Rua Fonte do Boi, 215, Rio Vermelho, a Certificação do Selo da Diversidade Étnico-Racial para cerca de 150 empresas. A ação é promovida pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Reparação (Semur).

O programa foi instituído pela Semur em 2007 e, desde então, tem reconhecido ações de promoção da diversidade e da equidade racial nas organizações públicas e privadas de Salvador. Na edição deste ano, o evento conta com as seguintes palestras: Afroempreendedorismo: Pandemia e Inovação, ministrada pela administradora Carolina Menezes; Diversidade e Inclusão: O Papel do Líder Inclusivo, proferida pela psicóloga Fernanda Borges; Soteropreta: Uma Comunicação Afirmativa, ministrada pela comunicadora Jamile Menezes; e Turismo Étnico Afro: Vetor de Reconhecimento e Empoderamento, proferida pela turismóloga Rejane Mira.

O coordenador de Reparação e Promoção da Igualdade Racial da Semur, Alison Sodré, argumentou que, com a intensificação das atividades econômicas em Salvador, é importante que o Selo ajude a estreitar o elo entre a Semur e a classe empresarial. “É preciso que os empresários se sensibilizem com a necessidade de união, entendendo que é um momento de retomada, solidariedade e colaboração. É hora de pensar como reajustar os impactos da pandemia em segmentos que sofreram bastante com essas perdas, como a população negra”, concluiu.

Funcionamento

Ao obter o selo, as instituições assumem o compromisso de seguir um planejamento, que inclui a realização de um censo étnico-racial dos seus colaboradores e o desenvolvimento de ações de combate ao racismo no ambiente de trabalho, seguindo critérios como inclusão da juventude negra e apoio a programas de primeiro emprego.

As propostas apresentadas serão analisadas por um comitê gestor, composto por organizações representativas do governo municipal e da sociedade civil. Ao final do período, será avaliado se as empresas devem ou não continuar com a certificação.

A concessão do selo é renovada anualmente e, para se garantir entre as premiadas, as instituições e empresas devem atender aos critérios estabelecidos pelo comitê gestor. No caso de cumprimento das regras por um período de três anos, com notas acima de oito, a entidade recebe ainda o Selo Excelência. Por outro lado, o descumprimento das diretrizes implica em exclusão do grupo.