Bahia

Sede do Ilê Aiyê passará por reforma nos próximos meses

Espaço em Salvador será um dos maiores equipamentos culturais da cidade; investimento é de mais de R$ 5 milhões

André Frutuôso/ Estúdio Casa de Mainha / Ilê Aiyê
André Frutuôso/ Estúdio Casa de Mainha / Ilê Aiyê

O Governo da Bahia anunciou a licitação para a contratação de empresa que irá reformar a sede do Ilê Aiyê, localizada na comunidade do Curuzu, no bairro da Liberdade. A requalificação conta com mudanças no espaço físico, climatização, melhoria de acessibilidade, construção de sanitários PCD, substituição das instalações elétrica e hidráulica, compra de novos equipamentos, além de melhorias das condições da Escola Mãe Hilda.

O valor global das obras é da ordem de R$ 5,68 milhões para a total. O prazo para a execução dos serviços previsto é de 150 dias, a partir da data da assinatura da ordem de serviço. A estimativa da Superintendência de Obras Públicas (Sucop) é de que no dia 17 de outubro já sejam conhecidas as empresas que demonstraram interesse em liderar a obra.

O projeto da reforma da sede do Ilê Aiyê está sendo conduzido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF). O secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, afirmou que é fundamental que as obras atendam a diversidade de ações culturais e sociais que são realizadas no espaço.

O secretário destacou que a requalificação aponta para o potencial e simbolismo da sede do bloco afro em fazer do local um dos equipamentos culturais mais importantes da cidade.

“Após essas obras, o prédio da sede do Ilê Aiyê no bairro da Liberdade estará definitivamente credenciado como um dos maiores e mais importantes equipamentos culturais e sociais da cidade, como também como grande ponto global do povo negro. Além das obras de manutenção e telhados, iremos finalmente climatizar o espaço, que é uma demanda antiga da comunidade”, disse.

Com a reforma, além de permitir que o edifício possa abrigar outras atividades, serão realizadas ofertas de cursos e capacitação, e para atividades no contraturno dos estudantes das comunidades.