A situação dos presídios do estado foi avaliada pelo secretario de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia, Nestor Duarte, em entrevista à Rádio Metrópole nessa sexta-feira (13). Após os últimos episódios de rebeliões que terminaram na morte de dezenas de presos no Norte do país, Duarte admitiu que situação parecida pode acontecer na Bahia, mas ressaltou que existe um sistema de inteligência e que o estado está preparado para qualquer eventualidade. “Em Feira e Itabuna temos mais de mil presos e há a possibilidades de ter rebeliões. São criminosos de facção. Mas aqui na Bahia criamos a inteligência prisional, temos o monitoramento de líderes de facção. Temos o presidio de Serrinha que é de segurança máxima”, disse.
Com 5 anos à frente da pasta, o secretário destacou as ações que já foram feitas. “Rui disse que queria uma secretaria melhor no dia da minha posse. Quando chegamos no governo, tínhamos 6 mil vagas no sistema prisional. Tentamos liberar o dinheiro para construir 5 unidades prisionais, mas esse dinheiro nunca saiu. Minha missão era criar vagas nas prisões e humanizar. Quando eu cheguei na Seap tinha 6500 presos em delegacias, 4500 migraram para os nossos sistemas. Zeramos presos em delegacias. Esperamos tirar todos os presos de delegacia e migrar para o sistema prisional. Entregamos o prisão de feira, com 1800 internos. Entregamos 1700 vagas em Vitória da Conquista. Estamos com a licitação de Barreiras para ser aberto e salvador 650 vagas. Nós vamos ter a situação que nenhum estado da federação tem”, explicou.
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