O delegado titular da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Feira de Santana), João Rodrigues Uzzum, que investiga o caso do assassinato do secretário de Educação do município de Santo Estêvão, José Agnaldo Barreto de Almeida, 42 anos, afirmou já ter pistas de quem o matou. Barreto foi encontrado morto dentro de casa, na manhã da última segunda-feira (4), com as mãos amarradas. A prefeitura da cidade decretou luto de três dias.
De acordo com Uzzum, a polícia chegou a uma “linha de investigação consistente” após colher documentos na residência do secretário. O delegado afirmou que não passaria mais detalhes para não atrapalhar o andamento das investigações. No entanto, adiantou que a polícia descarta a hipótese de motivação política para o crime.
“A gente já realizou todas as perícias, tanto na casa onde ele foi achado morto como no veículo dele que foi roubado e depois abandonado. Também já colhemos muitos documentos na residência que levam a uma linha de investigação consistente a uma possível autoria. O que se pode dizer agora é que não tem motivação política. Um grupo de policiais está caminhando nesse momento no sentido de elucidar o caso”, destacou o delegado.
Revolta
Moradores ficaram revoltados com o assassinato de José Agnaldo e realizaram um protesto interditando um trecho da BR-116, perto da entrada da cidade, na manhã da segunda.
Os manifestantes queimaram pneus e pediram justiça e mais segurança no município. O ato foi encerrado no início da tarde, depois de negociação com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que pediu a liberação da via.
A assessoria comunicação da prefeitura de Santo Estêvão informou que o velório do secretário acontecerá no Centro de Cultura da cidade, localizado na Praça Sete de Setembro, a partir das 17h. O enterro está marcado para as 9h de terça-feira (5), no Cemitério Santo Estêvão, no centro do município. Com informações do G1 BA.
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