A capital baiana tem mais de 5 mil pessoas em situação de rua. É o que aponta um censo elaborado pela Prefeitura de Salvador e que pode servir de norte para a elaboração de políticas públicas ao setor na cidade.
Os dados completos do estudo, que deve ser divulgado em breve, foram realizados antes da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Na última terça-feira (25), o magistrado determinou que o Governo Federal apresente em 120 dias um censo para a elaboração de uma política nacional para esta população em específico.
Em conjunto com a divulgação das informações, a gestão municipal também deve lançar um pacote de programas sociais direcionados a essa população, como o aumento do valor do Auxílio Moradia e um cartão alimentação para quem não está cadastrado no Bolsa Família ou em outros programas do Governo Federal.
Para este grupo, a Prefeitura deve implantar, neste segundo semestre, 10 unidades de acolhimento e tratamento das pessoas em dependência de substâncias psicoativas. Além disso, também neste ano, a gestão soteropolitana lançou o programa Moradia Assistida, que oferece uma casa mobiliada para famílias em situação de rua, cujos entes fazem uso abusivo de drogas e não aderem aos modelos atuais de residência provisória.
A iniciativa tem como objetivo atender até 100 pessoas desse perfil e já teve oito unidades entregues.