Bahia

Sabin promove evento para apresentar avanços na avaliação laboratorial para obesidade e diabetes

O encontro ocorreu, na noite desta quarta-feira, 28, e foi voltado para médicos que atuam no tratamento e na prevenção das duas doenças.

Acervo Sabin
Acervo Sabin

A “Avaliação laboratorial no dia a dia do consultório”, tendo como foco os cuidados com a obesidade e a diabetes, foi tema de um evento promovido pelo Sabin Diagnóstico e Saúde. O encontro ocorreu, na noite desta quarta-feira, 28, em Salvador, e teve como público-alvo médicos que atuam na prevenção e tratamento dessas condições. De acordo com a endocrinologista do Sabin na capital baiana, Thaisa Trujilho, o objetivo foi discutir os mais recentes avanços na avaliação laboratorial e sua aplicação na saúde dos pacientes. 

Durante o encontro com os profissionais, a especialista ministrou uma aula sobre a “avaliação do paciente com obesidade”, salientando as estratégias mais atuais para uma avaliação mais ampla de pacientes obesos. Dentre elas, a identificação e a gestão de comorbidades. “A obesidade é um fator de risco para diversas condições graves, como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas articulares. Uma avaliação detalhada, desde a anamnese até a solicitação de exames laboratoriais específicos, é fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz”, afirma a especialista.  

Outro destaque foi a apresentação da endocrinologista do Sabin em Brasília, Luciana Naves, sobre as atualizações recentes na curva glicêmica, exame realizado para avaliar a suspeita de diabetes. A médica apresentou a nova proposta da Federação Internacional de Diabetes (IDF), que recomenda encurtar o tempo da curva glicêmica entre as duas coletas de sangue para o exame. Atualmente, a primeira coleta é feita antes do paciente tomar uma dose de glicose líquida e a outra 120 minutos após. Pela proposta da IDF, a segunda coleta deve ser feita 60 minutos depois. 

De acordo com os dados da IDF, cerca de 537 milhões de adultos, entre 20 e 79 anos de idade, viviam com diabetes em 2021. Esse número pode atingir 783 milhões até 2045. Além disso, estima-se que 541 milhões de pessoas apresentavam intolerância à glicose, com uma expectativa de aumento para 730 milhões até 2045. Estas estatísticas ressaltam a necessidade de diagnósticos precisos e intervenções eficazes para controlar o diabetes e suas complicações. 

A gestora do Sabin em Salvador, Agnaluce Moreira, destaca que o evento é uma oportunidade para que os profissionais se atualizem sobre as últimas técnicas e recomendações na área de avaliação laboratorial, promovendo uma prática clínica mais informada e eficaz. “Acreditamos que este evento oferece uma excelente oportunidade para que os profissionais possam compartilhar conhecimentos e experiências sobre as técnicas mais recentes na área de avaliação laboratorial. Nosso foco é contribuir para uma prática clínica ainda mais informada e eficaz, beneficiando a vida dos pacientes que enfrentam os desafios da obesidade e da diabetes. Queremos, juntos, aprimorar as abordagens e fortalecer os cuidados com essas condições”, conclui.