O governador Rui Costa (PT), durante a entrega da Policlínica de Itaberaba, nesta sexta-feira (23) afirmou que essa entrega “significa diagnóstico precoce”. Rui ainda confirmou mais entregas, em diversas cidades pelo estado, como Salvador, Serrinha, Santa Maria Vitória e São Francisco do Conde.
“Além dessa [policlínica], já estamos entregando, hoje, duas prontas em Salvador. Estamos dialogando com o município para definir a data [de inauguração]. Nos próximos dias vamos entregar a de Serrinha, que está entrando na fase de instalação de equipamentos. Logo em seguida, a de Santa Maria da Vitória, no oeste da Bahia, e temos ainda a de São Francisco do Conde, que temos duas regiões que estão com números grandes de população, no sul [do estado]. E provavelmente construir mais uma, na cidade de Ilhéus, e em Feira de Santana. No mínimo em 26 [policlínicas] nós vamos chegar no meu governo”, afirmou o governador.
Rui ainda acrescentou que esse é um grande avanço para a Bahia, com equipamentos que muitas redes particulares pelo estado, ainda não tem. “No ano passado, o povo da Bahia inteira tinha que viajar para poucas cidades, onde tinha equipamentos, e mais de 90% das cidades do estado não tem serviços como esses nem na rede particular, e portanto as pessoas ficavam sem concluir o diagnóstico. Nós inauguramos o hospital da mulher e antes dessa rede de policlínicas ficar pronta, as mulheres chegavam, em sua maioria, no hospital da mulher em um estágio avançado do câncer. Ou seja, a maioria não conseguia salvar sua vida. Isso aqui significa diagnóstico precoce. E quando se descobre mais cedo, mais chance há de cura”, disse.
O petista garantiu que os projetos de policlínica, além de um projeto arquitetônico bonito, tem uma gestão consorciada entre os municípios, com investimento inicial do governo do estado. “Eu diria que o senador Jaques Wagner, além da engenharia arquitetônica desta policlínica, tem uma engenharia administrativa, para que os prefeitos e prefeitas montem um gestão consorciada. O investimento inicial é do estado, em média R$ 24 milhões, e a gestão passa a ser compartilhada. A manutenção, 40% o estado assume e 60% é rateado entre os municípios”, concluiu Rui Costa.
