Bahia

Rua onde oito carros caíram em vala aberta por chuva segue interditada em Salvador

Caso ocorreu na Rua Dom Jerônimo Thomé da Silva, na localidade de Daniel Lisboa, em Brotas.

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Abastecimento teve de ser suspenso em casas para manutenção em tubulação, informou Embasa â?? Foto: Dalton Soares/TV Bahia

A rua Dom Jerônimo Thomé da Silva, no bairro de Brotas, em Salvador, segue interditada nesta quarta-feira (26), depois que uma cratera se abriu com as chuvas que caíram na capital, na manhã de segunda-feira (24). A vala abriu a partir de uma obra da Embasa, na localidade de Daniel Lisboa.

Oito carros ficam presos no buraco. Por conta da água e da lama que invadiu os prédios e casas, moradores de um dos prédios ficaram com os carros presos na garagem. No caso do representante comercial José Raimundo, a situação foi contrária.

No momento em que a chuva caiu, ele e a filha estavam na rua com o carro. Quando a cratera abriu, a rampa da garagem da casa dele cedeu parcialmente e ficou oca. Desde então, a família tem deixado o carro em outra rua, porque não tem como entrar em casa.

"Para fazer essa rampa foi um trabalho incrível. Se desmanchar tudo para fazer de novo, não vai ficar igual. Eu não vou ter o mesmo acesso, vai forçar muito a entrada.

No lugar dos veículos que caíram na cratera, a rua teve intenso movimento de máquinas e operários, na terça-feira (25), mas a obra não foi concluída.

A rua fica em uma ladeira, que dá acesso à Vila Rio Branco na base. Com o problema no início da via, quem mora no final da ladeira passou a manhã de terça com muita areia da construção na porta de casa. O material só começou a ser retirado no meio da manhã.

“Foi o maior sufoco. Nosso Natal foi assim, com a gente quase debaixo da terra. Se chovesse, a gente ia estar nas mãos de Deus, com essa lama invadindo nossa casa toda, porque todas as casas aqui são invadidas pela água. Eu ia viajar, não consegui viajar", disse a auxiliar de serviços gerais Valdenoura Rodrigues.

Na terça, a Embasa entrou em contato com os donos dos veículos danificados, para fazer o ressarcimento. A empresa não informou, no entanto, em quanto tempo isso será feito. O professor Raime Vasconcelos foi um dos proprietários.

"Esteve aqui uma assistente social, de maneira muito informal, pegou meu telefone, mas não me deu nenhum posicionamento mais contundente, para que eu pudesse dizer que tenho segurança sobre a postura da Embasa", disse ele.

G1 // AO