Bahia

Psicólogos e assistentes sociais realizam protesto no Comércio

A categoria reclama o assédio moral institucional por parte da gestão do órgão

Divulgação
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Psicólogos e assistentes sociais da Prefeitura de Salvador estão reunidos em assembleia setorial na frente da Secretaria Municipal de Promoção Social, no bairro do Comércio, na manhã desta sexta-feira (27). A categoria reclama o assédio moral institucional por parte da gestão do órgão. 

Segundo o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), a postura assediadora reclamada tem causado prejuízos emocionais aos trabalhadores com público prioritariamente feminino. "As queixas são recorrentes e essas práticas se tornam cada dia mais agressivas. Além disso, existe a conduta de tentar desqualificar a ação sindical junto aos trabalhadores", disse o diretor Jovenildo Pereira.

Outro aspecto buscado pela categoria é a implantação do instituto da carga horária de 30 (trinta) horas no serviço público municipal. Segundo a Lei 12317/10, a  adequação é necessária sem que exista redução de vencimentos. No estado da Bahia, somente a capital não tem aplica essa legislação. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre) informou que "sempre esteve aberta ao diálogo com os servidores municipais" e que "colocou-se à disposição para receber uma comissão de representantes dos trabalhadores", fato que foi confirmado pelo sindicato. 

A pasta falou ainda de atos agressivos que teriam partido dos manifestantes. "A Sempre ressalta ainda que a manifestação pacífica é um direito e repudia fortemente os atos desnecessários e irresponsáveis de agressividade, motivados por interesses políticos, cometidos por parte dos manifestantes e que prejudicam principalmente os cidadãos mais pobres, que buscam os serviços socioassistenciais disponibilizados pela secretaria", finaliza a nota.