A produção industrial da Bahia registrou um crescimento de 1,3% em agosto deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Essa é a sexta taxa positiva consecutiva no estado.
No período de janeiro a agosto de 2022, o setor industrial acumulou taxa positiva de 6,8% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 0,5%, em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, autarquia da Secretaria do Planejamento.
Na comparação de agosto de 2022, cinco das 12 atividades pesquisadas assinalaram avanço da produção. O setor de derivados de petróleo (16,8%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e parafina. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (3,3%), Minerais não metálicos (7,9%), Celulose, papel e produtos de papel (2,5%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (24,9%).
Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (-16,4%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de açúcar, farinha de trigo e carnes de bovino congeladas. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Metalurgia (-37,5%), Extrativa (-10,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (-4,4%), Bebidas (-3,1%), Veículos (-6,7%) e Borracha e de material plástico (-0,2%).
No acumulado de janeiro a agosto de 2022, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 6,8%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (42,3%), influenciado, em grande medida, pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível, gasolina, naftas petroquímicas e parafina.
Vale citar ainda os crescimentos em Minerais não metálicos (4,7%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (71,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (2,1%) e Celulose, papel e produtos de papel (0,5%).
Por outro lado, o segmento de Metalurgia (-40,1%) contribuiu negativamente para o desempenho da indústria no período, impulsionado pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre, de ligas de cobre; fios de cobre refinado ou ligas de cobre e ferrocromo. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Produtos alimentícios (-8,9%), Extrativas (-14,6%), Borracha e material plástico (-8,2%), Bebidas (-5,1%), Veículos (-11,8%) e Produtos químicos (-0,1%).