A celebração eucarística foi ministrada pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, que exaltou o exemplo deixado por Santa Dulce aos cidadãos. “Isso é o que toca mais de perto: saber que ela deixou uma obra viva, onde cada pessoa é uma pedrinha nesse mosaico de amor e que forma o rosto de Jesus Cristo. Sentimo-nos responsáveis por trabalhar para que esse espírito que Irmã Dulce captou em Jesus, essa capacidade de doar-se aos outros, seja também vivida e assumida por nós. Essa é uma mensagem de amor.”
“Só tenho a agradecer a todos, ao povo da Bahia e do Brasil, que acreditam nessa obra de levar adiante a missão de amar e servir. Agora não é só a fila do ambulatório: a gente também tem que acolher bem e com amor as pessoas que chegam pra conhecer a história de Irmã Dulce, seu memorial, seu santuário, pra tocar um pouquinho em Irmã Dulce, agora Santa Dulce dos Pobres”, disse a superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) e sobrinha da religiosa, Maria Rita Lopes Pontes.
Um dos miraculados, o maestro José Maurício Moreira, 50 anos, que passou 14 anos cego e só voltou a enxergar após pedir intercessão de Irmã Dulce, era só emoção na celebração. “O presente é de todos nós, que convivemos com Irmã Dulce, que viu Irmã Dulce atravessar as ruas de Salvador com toda a dificuldade e saúde precária, pedindo esmola e doações em lojas e casas para as obras sociais, nunca era para ela. Pra nós, hoje, saber que ela foi canonizada é uma glória, um reconhecimento de uma serva de Deus, talvez a maior serva de Deus que já pisou na terra depois de Jesus Cristo. Então, pra mim é gratificante demais estar aqui, além de voltar a enxergar. Ela está fazendo no céu o que fazia aqui, que é ajudar o próximo. É só pedir que ela atende”, exaltou.
Fonte: Secom – PMS // IF