A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 47 acidentes com sete feridos e três mortos na Bahia durante a operação montada para o feriadão de Tiradentes. O balanço foi divulgado pelo órgão de trânsito nesta segunda-feira (24). A "Operação Tiradentes 2017" foi iniciada na quinta-feira (20) e finalizada às 23h59 de domingo (23).
Conforme a PRF, dos 47 acidentes, 12 foram considerados graves, aqueles em que há pelo menos um ferido grave ou uma pessoa morta. Comparando-se com o feriado de Tiradentes de 2016, houve uma redução de 58,8 % no número de feridos e de 40% no número de mortos.
Também em comparação com o ano anterior, houve aumento de 34,5% no número de veículos abordados, segundo a PRF — foram fiscalizados 8.055 veículos e 9.086 pessoas abordadas
Houve aumento também no número de motoristas flagrados sob efeito de álcool. Em 2016, a Operação Tiradentes submeteu 1.831 motoristas ao teste de etilômetro e flagrou 12 condutores dirigindo sob efeito do álcool. Neste ano foram 3.607 testes e 75 resultados positivos — cinco vezes que 2016. Quem dirige nessas condições comete infração gravíssima, com multa de R$ 2.934,70.
O número de ultrapassagens em locais proibidos, manobras responsáveis pelo maior número de mortes em rodovias, segundo o órgão, teve um aumento de 18,82%. Foram registradas, ao todo, 606 ocorrências do tipo.
Além disso, radares dispostos ao longo das rodovias flagraram 1.935 veículos transitando em excesso de velocidade, aumento de 7,98% com relação ao ano passado, 199 por não usar cinto de segurança, 32 por transportar criança em veículo automotor sem observância das normas de segurança e 35 por conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem usar capacete de segurança.
A PRF disse que, paralelamente à fiscalização de trânsito, a ação durante o feriado de Tiradentes também procurou identificar diversos outros diversos crimes. Em todo o estado, os policiais prenderam 32 pessoas, apreenderam 105 kg de substância análoga a maconha e recuperaram quatro veículos roubados, o que representou um aumento de 300% em relação a 2016.
Fonte: G1