Nos últimos dias profissionais da área de vigilância vêm ligando para o programa Ligação Direta (92,3), para demonstra suas insatisfações com o Sindicato dos Vigilantes do Estado da Bahia (Sindvigilantes). Por este motivo o programa Ligação Direta, abriu seus microfones para o Sr. José Boaventura, presidente do Sindicato dos Vigilantes-BA, para esclarecer as dúvidas da categoria na manhã desta sexta-feira (30).
Uma das perguntas que repercutiu ao longo dos programas, foi a respeito do pagamento da empresa Protector, que deve a mais de três mil funcionários desde a gestão do antigo prefeito João Henrique. Pois os ouvintes argumenta que o sindicato está com parte do dinheiro dos profissionais, que supostamente foi depositado na conta do sindicato.
Segundo José Boaventura, todos os processos o sindicato faz questão de entregar o número ao trabalhador, sendo que ele acompanha aonde ele quiser, podendo ir à secretária da Vara do Trabalho se informar de cada detalhe. José Boaventura ainda afirmou que a justiça só admite serem dez pessoas por cada processo, tendo o número disponível para cada trabalhador. Quando o valor é menor que vinte salários mínimos os juízes fazem Requisição de Pequeno Valor (RPV), caso o valor seja acima de vinte salários, o juiz manda para precatório por conta de ser o valor maior. Sendo que o recurso vem para o sindicato e a categoria distribuir para os trabalhadores.
Uma ouvinte identificada como Ana Cristina, entrou em contato ao vivo para fazer uma grave denuncia a respeito do presidente do sindicato. Segundo a própria o marido dela é vigilante, chamado Edmundo Campos, foi espancado por membros da diretoria no ano de 2004, além de tentarem contra vida dele em cima de uma moto na Avenida Paralela. Sendo que o presidente é um dos membros da agressão.
Em resposta José Boaventura, disse , que esse episódio ocorreu quando Edmundo Campos era um dos diretores do sindicato, no qual ele acabou entrando em conflito com outros membros. José Boaventura ainda afirmou que não tem nada a ver com o problema.
Outro assunto abordado pelo ouvinte identificado como Beto Queiroz foi a respeito da perpetuação no poder do autual presidente, pois segundo ele no sindicato não cabe ditadura.
José Boaventura disse que existe votação em cada três anos, a escolha ocorre através dos profissionais. Ele foi um dos fundadores do grupo que representa a categoria, pois ele é escolhido por profissionais que acredita no trabalho dele.
Outro assunto abordado pela bancada foi a respeito de uma suposta fraude na eleição em 2004, pois havia indícios da mesma pessoa votar em diversas vezes. Para José Boaventura, foi comprovado que não ocorreu nenhuma fraude, pois o sindicato foi investigado e nada foi comprovadora referente ao caso.
Da redação // ACJR
