Bahia

Presidente do SINDIMED fala sobre greve dos médicos em Camaçari

Segundo o sindicato, a saúde do município não está prestando um serviço de qualidade a população

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Em greve desde o dia 23 de dezembro, os médicos que trabalham nas UPAS de Monte Gordo, Arembepe, Vila de Abrantes e Nova Aliança, decidiram em assembleia na última segunda- feira(4), continuar a greve.  A categoria pretende realizar,  nesta quinta-feira (7), uma manifestação em Defesa da Saúde e pela reabertura da UPA da Gleba B, com concentração às 14h, na Cidade do Saber, em Gleba B.
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Em entrevista exclusiva ao LD Notícias, o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, falou sobre as reivindicações da categoria com relação as condições de atendimento e estrutura das unidades.

"Infelizmente, Camaçari, apesar de ser um município rico que arrrecada R$ 22 Milhões por mês, não está prestando um serviço de qualidade a população. Nós estamos com condições precarias de trabalho, com um deteriorização total dos predios onde devem funcionar o sistema de saúde de emergência de quatro UPAS, além da falta de segurança, falta material, falta medicamento. É toda uma situação de precariedade", disse o presidente.

 src=Sobre a falta de higiene e a presença de animais mortos no ambiente hospitalar, o Presidente falou que isso é apenas um ponto que deve ser rapidamente resolvido.

"As pessoas estavam ali lavandos as mãos, bebendo essa água, ou seja, você vai buscar saúde e encontra a doença. Infelizmente, essa é uma realidade que nós encontramos de uma forma geral no sistema público de saúde, e  nós do Sindicato dos médicos, temos feito esse movimento de chamar a atenção da socieadade para esta problemática.  Nós esperamos que se chegue a um concenso e que a gente resolva, logo, esse problema de Camaçari", disse. 

Ainda de acordo com Francisco, a segurança é também um ponto importante, e é preciso ter um efetivo da PM para garantir a segurança dos postos de saúde.

" Vai lá dona de casa,  trabalhador, estudantes, vão todos aqueles que precisam, mas também  vai um marginal, vai o meliante, e esse quando chega quer barbarizar, quer bater em médico,  funcionários.  Nós temos cobrado que cada sistema de saúde pública,  aqueles que tenham uma condição mais aguda, que são as emergências, tenham um pré posto da polícia, concluiu.

Foto: LD Notícias