O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito do município de Belo Campo, Quinho (PSD) pediu ao Governo Federal, em uma mensagem direcionada ao Banco Central, a redução das taxas de juros do país para que haja desenvolvimento nos municípios.
O pedido foi realizado na manhã desta segunda-feira (28), em reunião da sede da UPB, quando o presidente concedeu coletiva para falar sobre as dificuldades financeiras pelos municípios após a oscilação de repasses dos Fundos de Participação dos Municípios (FPM).
"Infelizmente, na taxa da juros, temos uma taxa Selic muito alta. Impossível! Não existe um país que cresça com a possibilidade de inflação de até 5%, e uma taxa de juros de até 13,25%. Essa autonomia do Banco central veio para prejudicar. Como você chega no segundo semestre, com uma expectativa de crescimento, com uma taxa de 12, 13,25%"?, questionou.
O presidente também ponderou as consequências das taxas de juros altas. "Não tem empresário, não tem empreendedor que vá conseguir fazer as coisas andares. Não tem como levantar um recurso para viabilizar um determinado segmento com uma taxa de 13,25%. Então, é importante demais, que a presidência do Banco Central compreenda esse momento que o país vive, e na responsabilidade de crescimento desse país, claro, do governo federal em especial", disse.
"Então, é importante que deixemos as nossas vaidades, sejam elas no campo da municipalidade ou do Estado e abracemos o nosso país. Importante é que o nosso país viva dias melhores. Então, essa taxa de juros tem que, sem dúvidas nenhuma, diminuir. Importante que, neste momento de dificuldade, o governo Federal tenha que ajudar quem mais tem fragilidade na Federação, que são os municípios", pediu o presidente.