Bahia

Presidente da Embasa não descarta racionamento de água em Salvador

Gato de água é "roubo", diz presidente

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Jornalista Alberval Figueiredo (LD Notícias) conversou com o Rogério Cedraz

 

 

 

 

 

 

 

 

Jornalista Alberval Figueiredo (LD Notícias) conversou com o Rogério Cedraz

Não posso dizer que sim nem que  não”. Com esta informação o presidente da Embasa  não descartou a possibilidade de implantação do racionamento  de água em Salvador e Região Metropolitana devido ao baixo volume das Barragens do  Joanes I e Joanes II, responsáveis por 15% do abastecimento.

 Segundo o presidente da Embasa, Rogério Cedraz, numa entrevista concedida com exclusividade ao programa Ligação Direta da Nova Salvador FM na manhã desta quinta-feira,27,  a situação dos mananciais é crítica porque a chuva caiu concentrada em Salvador e não na Região Metropolitana, onde estão localizados os mananciais

A Embasa vem desenvolvendo dezenas  de ações  que visam dar sustentabilidade aos mananciais, destacando-se a transposição das águas da Barragem de Santa Helena, que faz o barramento do Rio Jacuípe para a  barragem do Joanes II.

Rogério Cedraz destacou, também, a perfuração de 14 poços  na região de São Sebastião do Passé para reforço da Estação  de Tratamento de Cova  de Defunto, que trata a água captada da Barragem de Pedra do Cavalo. Desses 14 poços três deles estarão em  operação nos próximos 60 dias.

Além dessas ações a Embasa está realizando captação de  água  com bombas flutuantes na Barragem do Joanes para a Estação de Tratamento da Bolandeira, esperando-se não chegar no volume morto que é aquele que fica abaixo do menor nível de captação 

Perda e roubo de água

Entre vazamentos e  os conhecidos “gatos” de água, que na realidade são roubos , quando flagrados os autores estão sujeitos a processos e uma prisão de até quatro anos, há uma perda de 10% da água distribuída  depois de tratada.

Recente a Embasa detectou um gato com a extensão   de um tubo de 1km para abastecer as barracas de praia de Piatã.  O presidente da Embasa não soube explicar qual o volume de perda na adução da água de Joanes II para a Estação  de Tratamento de Bolandeira tendo em vista a adutora ser de concreto e construída há muitos anos, no governo Lomanto Jr.

Por Alberval Figueiredo

Jornalista