O prefeito Bruno Reis destacou, nesta terça-feira (9), as ações municipais de suporte e acolhimento à população prejudicada pelas fortes chuvas que caem em Salvador desde o início deste mês. A Prefeitura colocou à disposição 13 escolas da rede de educação e mais as Unidades de Acolhimento Institucional (UAI) para abrigar famílias que moram em áreas de risco, além de conceder aluguel social para mais de 2 mil pessoas que tiveram de sair de suas respectivas casas em função de algum transtorno causado pelos temporais.
“A Prefeitura está toda dedicada, numa força tarefa. Se essa chuva fosse há anos atrás, estaríamos chorando a morte de milhares de pessoas. Já são três anos sem qualquer vítima por conta das chuvas na nossa cidade. A previsão para o mês de abril era de 285 milímetros. Já choveu, nesses primeiros dias, 454 milímetros, sendo 175 em duas horas”, disse Bruno Reis. Na manhã desta terça, o chefe do Executivo municipal, acompanhado de gestores de diversos órgãos e secretarias, visitou áreas impactadas pelas chuvas, a exemplo da Baixinha de Mussurunga.
De acordo com o prefeito, cerca de R$200 milhões estão sendo investidos para adoção de medidas preventivas, a exemplo de obras de proteção de encostas, desobstrução de redes de drenagem, podas de árvores, entre outras iniciativas.
“Salvador, no último censo do IBGE, apontava 1.040 áreas de risco. A Prefeitura, sozinha, já protegeu nos últimos anos 507 áreas, quase a metade. E é justamente por isso que hoje nós temos uma cidade mais resiliente, mais resistente. A nossa prioridade é salvar vidas. Choveu demais esses dias, mas graças a Deus e ao nosso trabalho ninguém morreu”, afirmou.
Quanto às obras de macrodrenagem, a gestão municipal trouxe soluções definitivas em locais que historicamente sofriam com alagamentos em diferentes pontos. Entre as áreas beneficiadas com as intervenções estão a Rua Biguá e Avenida Dendezeiros (ambas no Bonfim) e Avenida Porto dos Mastros (Massaranduba), além da Baixa da Santa Rita, Rua Paracaína (ambas em São Marcos), ruas Rosalvo Silva e 5 de Agosto (ambas na região de Pau da Lima), listou Bruno Reis.
“Porém, são necessários mais investimentos. Existe uma série de projetos que estão sendo elaborados e nesse momento estamos executando urbanização em mais de 30 canais. A prioridade é seguir construindo contenções de encostas, evitando que pessoas morram no período da chuva”, frisou. Além de investimento em infraestrutura, a Prefeitura tem dado apoio financeiro a famílias cujos os imóveis foram prejudicados com os temporais.
“Mais de 2 mil pessoas estão cadastradas para receber o aluguel social por conta das chuvas até que a Prefeitura destine uma moradia definitiva ou construa uma contenção de encosta para que elas possam retornar a suas casas com segurança, por exemplo. Também temos um auxílio emergencial, que indeniza em até três salários mínimos quem foi afetado”, completou Bruno Reis, lembrando que o município já entregou moradias a pessoas afetadas pelas chuvas.