Bahia

Prefeito eleito anuncia que Barreiras não terá carnaval pelo 2º ano seguido

Segundo político, decreto de emergência proíbe uso de recursos públicos.

NULL
NULL

Zito Barbosa é candidato pelo DEM (Foto: Divulgação)O Carnaval de Barreiras, na região oeste da Bahia, não vai ser realizado pelo segundo ano consecutivo. O anúncio foi feito em entrevista coletiva organizada pelo prefeito eleito da cidade, Zito Barbosa, que vai assumir em 1º de janeiro.

De acordo com o comunicado feito na quinta-feira (22), um decreto de emergência por causa da seca proíbe a prefeitura de usar qualquer recurso público em festas ou qualquer outro evento comemorativo. O decreto vai até abril de 2017. Uma alternativa apresentada é o Carnaval Cultural que vai acontecer no Centro Histórico com recursos privados.

Vários representantes de blocos participaram da entrevista coletiva. Depois do anúncio, o prefeito formou uma comissão para planejar o carnaval de 2018.

O Carnaval 2016 de Barreiras também foi cancelado por causa de fortes chuvas que atingiram a região.

Salários reduzidos
Uma sessão na Câmara Municipal de Barreiras aprovou a redução dos salários do prefeito e da vice para o próximo mandato. Quando assumir a prefeitura em 2017, Zito Barbosa vai receber R$ 14 mil por mês. Atualmente, o valor é de R$ 16 mil. Já Carlúcia Macedo, que será a vice, em vez dos atuais R$ 8 mil, terá direito a R$ 7 mil mensais.

Já os secretários de governo e os vereadores seguem com os mesmos valores que já recebem. No caso dos secretários, o salário é de R$ 8 mil. Cada um dos 19 vereadores recebem R$ 10.021.

Quando a sessão começou na quinta-feira (22), apenas sete vereadores estavam no plenário. O número era insuficiente para que o projeto fosse votado. Foram dados 15 minutos de tolerância. Depois, com 14 dos 19 vereadores no plenário, a mesa propôs votação em dois turnos. Em ambas, o projeto foi aprovado por unanimidade, sem que os vereadores precisassem declarar o voto individualmente.

Os novos subsídios entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2017. Aprovado, o projeto de lei segue agora para sanção do prefeito Antônio Henrique.

Foram necessárias três sessões nas últimas semanas para a aprovação do projeto. "Da forma que foi aprovada não trouxe nenhum impacto para os cofres públicos, diante do que já existe na folha de pagamento, bem como promoverá uma economia", avaliou Tito, o presidente da Câmara.

Reprodução/G1