Bahia

Por falta de seringas, aplicações da vacina Pfizer devem ser prejudicadas em Feira de Santana

De acordo com o secretário de saúde do município, Marcelo Britto, está difícil comprar o item, inclusive no mercado externo

Divulgação/Secom
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A falta de seringas específicas para aplicação dos imunizantes produzidos pela Pfizer/Biontech, contra a Covid-19, pode colocar em risco o cronograma de vacinação em Feira de Santana. De acordo com o secretário de saúde do município, Marcelo Britto, está difícil comprar o item, inclusive no mercado externo.

A Secretaria de Saúde de Feira de Santana recebeu um lote com mais de 7 mil doses da Pfizer na quarta-feira (9). Porém, dessa vez elas não estavam acompanhadas das seringas e diluidores necessários para aplicação. Sem o material, não é possível aplicar as doses que foram entregues e estão armazenadas, desde então. 

Marcelo Britto explica que a seringa para aplicação do imunizante é de 1 ml. "É um material de alta precisão. Não pode ser aplicado nem 0,5 ml a mais e nem 0,5 ml a menos", explica. Ele acrescenta, ainda, que as seringas e agulhas da Pfizer são menores, diferentes das utilizadas para aplicação da CoronaVac e Oxford.

O secretário admite que o problema "não está fácil de resolver".  "Não somos compradores contumazes, então a maioria dos fornecedores prefere vender para seus compradores tradicionais", afirmou, completando que "já buscamos no mercado nacional e estamos buscando inclusive no mercado internacional. Mas não podemos esquecer que o mundo todo está também à procura dessas seringas”, disse.

Ele ainda destacou que o governo estadual ofereceu apoio na compra das seringas e diluidores, mas também não conseguiu. O prazo dado pelo Núcleo Regional de Saúde (NRS) era de que os itens fossem entregues ainda nesta sexta-feira (11), contudo, o problema ainda não tinha sido resolvido até às 18h, conforme a Secretaria de Comunicação de Feira de Santana.