De 1º de janeiro a 21 de agosto de 2016, a polícia baiana prendeu 489 homicidas no estado, alguns com até 30 mortes confessadas. Os dados são do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e representam um aumento de 23% da produtividade quando comparados com o mesmo período do ano passado (374 assassinos foram tirados de circulação). Entre os presos em 2016 está Claudomiro Santos Rocha Filho, conhecido como “Nicão”, autor de pelo menos 18 mortes, que atuava na Região Metropolitana de Salvador e pertencia ao Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Resistiram e morreram em confronto este ano os também procurados pela polícia Dílson da Paz dos Santos, o “Renato Químico”, responsável por pelo menos 22 homicídios, e Tarcísio Antônio Silva Itaparica, o “Bibiu”, autor de pelo menos 30 assassinatos. Ambos agiam no Subúrbio Ferroviário. “As forças de segurança estaduais estão trabalhando como nunca e os reflexos dessas atuações são o aumento da produtividade e as reduções dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) em Salvador (18,9%) e na RMS (3,5%) no segundo semestre deste ano”, ressaltou o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa.
Ele disse ainda que nas reuniões semanais de avaliação foi percebido um pequeno aumento nos CVLIs no primeiro semestre (comparado com 2015), e que alguns ajustes foram feitos para aperfeiçoar o policiamento. “O Governo do Estado tem investido nos efetivos. Contratou 1,7 mil PMs, que entraram para corporação em 2016 e reforçaram as ações em Salvador e Região Metropolitana, além dos 557 policiais civis, em processo de nomeação, que ampliarão as investigações de homicidas na Bahia”, afirmou Barbosa, acrescentando que a população pode ajudar a polícia, com total sigilo, através do Disque-Denúncia da SSP (3235-0000).
Fonte: Ascom/SSP