Bahia

PIB da Bahia cai 3,7% no primeiro trimestre de 2016

Esse tipo de comparação mede a tendência do crescimento trimestral

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O Produto Interno Bruto da Bahia caiu 3,7% no 1o trimestre de 2016 em comparação com o mesmo período do ano anterior,  uma queda menor que a verificada para o país que foi de 5,4%.

 

Já na comparação sazonal, com o trimestre imediatamente anterior , o PIB da Bahia caiu 1,6%, uma queda maior que a verificada nacionalmente  de 0,3%. Esse tipo de comparação mede a tendência do crescimento trimestral e enquanto na Bahia a queda vem se acentuando no Brasil ela vem se reduzindo.

 

 A queda de 3,7% no PIB do primeiro trimestre de 2016 foi motivada pela redução na produção agropecuária, que caiu 6,5%, na queda de 5,2% na indústria e 2,8% nos serviços, sempre em comparação com o 1o trimestre de 2015.

 

A redução de 6,5% na produção do setor agropecuário, maior que a verificada em termos nacionais de 3,7%, foi influenciada pelo desempenho negativo de algumas das principais culturas cultivadas no estado como o algodão e a soja que registrou queda de 4,4% impactada pelas altas temperaturas e escassez de chuvas na região.

 

A queda de 5,25 no PIB do setor industrial baiano  foi resultante da queda de produção em todas as atividades,  com a  atividade extrativa mineral caindo 7,1%, por causa da redução da produção de petróleo (8,1%) e com a indústria de transformação recuando 2,8% puxada pelos segmentos da alimentação, da celulose, da borracha, e do automotivo.

 

A Construção Civil também apresentou queda no trimestre e a única atividade positiva no setor industrial ficou por conta da produção de eletricidade e água com alta de 4,2%.

 

O setor de serviços,  teve queda de 2,8% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre as atividades desse setor, o Comércio apresentou queda de  -8,9% e os Transportes  de -10,7%. As atividades relacionada com a administração pública, que representa 31% do PIB do setor de serviços recuo caiu 2,6.

 

As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan)

 

Reprodução: Bahia Economica