A Poli?cia Federal deflagrou, na manhã desta terc?a-feira (27), na região centro-sul da Bahia, a Operação Inredux, com o objetivo de desarticular um esquema ilícito de fraudes à Previdência Social descoberto em Itiruçu, a 347 quilômetros de Salvador.
São cumpridos cumpridos um mandado de prisão preventiva, sete mandados de condução coercitiva, três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de suspensa?o de atividade.
A PF não divulgou os nomes dos alvos nem detalhou em quais locais os mandados são cumpridos.
Segundo a Polícia Federal, as investigac?o?es da operação começaram em 2014, a partir de denúncias de que uma pessoa, que não teve o nome divulgado, atuaria de maneira irregular na intermediac?a?o de requerimentos de benefi?cios junto à agência da Previdência Social em Itiruc?u, cidade do centro-sul baiano.
Após o cumprimento de mandado de busca no escritório de uma pessoa investigada e a obtenc?a?o de informações com a agência da Previdência, foram identificados vários requerimentos de benefícios previdenciários de natureza rural, instruídos com documentos falsos, a exemplo de certidões de nascimento e contratos de empréstimo.
A polícia também verificou a falsificação de declarações de atividade rural, que eram obtidas junto a sindicatos de pequenos produtores rurais de Itiruc?u, Lajedo do Tabocal e Lafaiete Coutinho. A PF suspeita que os responsáveis pelos sindicatos tinham participação no esquema criminoso.
A PF diz que, mesmo após o cumprimento do mandado de busca, o investigado continuou com com a prática ilícita e ainda passou a orientar testemunhas a mentir aos investigadores para acobertar seu envolvimento nas fraudes. A atitude "irredutível" do investigado, persistindo no crime, foi o que justificou o nome da operação: "Inredux" (em latim, "irredutível").
A polícia informou que ainda não foi possível apurar o montante total da fraude. Os investigados deverão responder pelos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsificação de documentos pu?blicos, falsidade ideológica e falso testemunho.
Reprodução/G1