Os representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que ocuparam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, deixaram o local nesta terça-feira (19). Eles denunciam a violência no campo e a paralisação da reforma agrária na Bahia.
O grupo saiu de assentamentos em Feira de Santana, no último dia 11, e chegou ontem (18) à capital baiana. Os manifestantes afirmam que o Incra se comprometeu em recebê-los em 10 dias para discutir o assunto.
A Superintendência Regional do Incra na Bahia informou que encaminhou pedido de reintegração de posse para a Procuradoria Federal especializada, oficiou a presidência do órgão, em Brasília, a Superintendência baiana da Polícia Federal e a chefia da Casa Militar sobre o ato dos trabalhadores.
Ainda segundo o órgão, a invasão prejudica as atividades do instituto e o atendimento ao público. De acordo com o MST, os trabalhadores rurais planejam permanecer na sede do órgão até que haja um posicionamento da direção nacional para definir os rumos da manifestação.