A cassação de todas as autorizações já concedidas pelo município para a realização de vaquejadas em Paulo Afonso foi motivo de protestos no último sábado (21). A manifestação foi promovida por vaqueiros da região que questionam a proibição das vaquejadas, consideradas por eles como uma tradição cultural que move a economia de cidades do interior.
O parecer do magistrado, dado na sexta-feira (21), no curso de uma ação civil pública, movida pela promotora de Justiça Milane Caldeira Tavares, se baseia em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou a vaquejada como crime ambiental de maus-tratos a animais e declarou inconstitucional a lei estadual do Ceará que regulamentava a prática.
Caso a decisão não seja cumprida, os envolvidos poderão pagar uma multa de R$ 100 mil. O juiz ainda citou a decisão do magistrado Admar Ferreira Sousa que, também acatando pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), já havia proibido a realização de vaquejadas na comarca de Mata de São João.
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