Conjunto Penal de Jequié

Operação em presídio de Jequié busca frear influência de facções criminosas

Segundos as investigações, crimes violentos letais intencionais têm sido orquestrados de dentro do presídio

Operação no Conjunto Penal de Jequié. Foto: MP-BA/Divulgação
Operação no Conjunto Penal de Jequié. Foto: MP-BA/Divulgação

Uma operação foi deflagrada neste sábado (2), no Conjunto Penal de Jequié, sudoeste baiano, para bloquear a comunicação entre lideranças criminosas e seus comparsas nas ruas. O contato tem resultado crimes praticados na cidade e região a partir de ordens vindas das unidades prisionais. Coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a operação ‘Aláfia’ é realizada de forma conjunta pelo Ministério Público da Bahia, Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e Secretaria de Segurança Pública (SSP).

As equipes realizam buscas e revistas nos pavilhões do presídio para apreender equipamentos que permitem a comunicação dos internos com o exterior, como celulares e outros objetos ilícitos. O conjunto penal tem 112 celas, onde estão custodiados 501 detentos, distribuídos em nove módulos.

Segundos as investigações, crimes violentos letais intencionais (CVLIs) têm sido orquestrados de dentro do presídio. Com a operação, o objetivo é reduzir os índices de criminalidade na região.

Em um balanço parcial, o MP-BA informou que 10 aparelhos celulares foram encontrados em uma única cela.

A operação envolve equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep), pelo MPBA; do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop), da Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (CMEP) e policiais penais, pela Seap; e agentes das Polícias Civil e Militar e do Departamento de Polícia Técnica (DPT), pela SSP.