O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Regional Bahia (ABIH-BA), Luciano Lopes, em entrevista ao programa Ligação Direta, da Salvador FM, comentou sobre os últimos acontecimentos violentos no Farol da Barra. Segundo ele, a situação “preocupa, porque a imagem que passa para o turista é de uma cidade insegura”.
“A situação de violência, em qualquer espécie, sempre nos preocupa, porque a imagem que passa para o turista é de uma cidade insegura. São fatos que vêm ocorrendo nos últimos tempos, sobretudo na região do Porto da Barra, e o que a gente espera é que tenhamos uma pronta resposta da Secretaria de Segurança Pública, para que a gente possa minimizar esses efeitos e poder incrementar o fluxo de turismo”, comentou.
Sobre as expectativas para as festas de verão, Lopes acredita que estamos “reunindo condições para poder realizarmos eventos como Réveillon e Carnaval”.
“O setor ainda trabalha com uma ocupação para o verão, em torno de 75%. Isso seria uma previsão à luz do atual momento. Ainda precisamos ter a confirmação do Réveillon, como vai se dar o formato, como vai se dar o Carnaval, para que a gente e os clientes possam ir incrementando as reservas. Mas por enquanto, nossa expectativa é de 75%, podendo chegar na casa dos 80%, em algumas semanas”, comentou.
O presidente da ABIH completou afirmando que a Associação monitora os dados divulgados em relação à Covid-19, que com o avanço da vacinação, condições estão sendo reunidas para a realização das festas de verão. “O que a gente monitora são os dados divulgados em relação à Covid-19, o que vemos hoje é um cenário, que entre 15 e 20 de dezembro, o público acima de 12 anos estará com a segunda dose, pelo menos menos a população acima de 55 anos estará com a terceira dose, então isso vai reunindo condições para poder realizarmos eventos como Réveillon e Carnaval, claro que com medidas sanitárias, como por exemplo, comprovante de vacinação”, disse.
Segundo Luciano Lopes, a área que apresentou as melhores taxas de recuperação foi o turismo de lazer, já que foi o primeiro a retornar. Ele também deu destaque aos casamentos em hotéis e resorts próximos ao litoral baiano. “A gente teve uma melhora muito importante que está ligada ao turismo de lazer, porque foram os primeiros hotéis a se recuperarem. O turismo de negócios, ainda está deixando a desejar, porque demorou de retornar, ainda estamos com algumas limitações em relação à eventos, número de pessoas. Por outro lado, tivemos também um crescimento nessa pandemia no número de casamentos em hotéis e resorts que estão localizados próximo as praias”.
