O Diretor de Comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, concedeu entrevista à bancada do programa Ligação Direta (92,3), na manhã desta quinta-feira (29), para esclarecer assuntos à população como a manifestação dos rodoviários que está marcado para sexta-feira (30), além de tratar do assunto referente à retirada de cem linhas de ônibus, que pode causar na demissão de mais de mil trabalhadores.
Confira as perguntas direcionadas a Daniel Mota. Em negrito são as perguntas da bancada.
Qual é à situação dos transportes urbanos para sexta-feira?
Não vamos parar. Vai acontecer um manifesto dos trabalhadores em frente do Campo da Pólvora até o Ministério Público para conversar com a Dra. Rita Tourinho. Começa pela manhã as 09h00 a manifestação.
Vocês estão seguros com a prefeitura que disse que não irá retirar mais linhas?
Não confio na prefeitura, pois não temos motivo para confiar neles. Aproximadamente mais de três mil trabalhadores foram demitidos desde 2014, temos tudo registrado na homologação. Tenho prova absoluta.
Quando um ônibus é quebrado ocasiona na demissão de cinco trabalhadores?
Obviamente. Povo de Salvador pare de queimar ônibus, temos mais de sessenta veículos queimados. Os patrões aproveitam para poder demitir trabalhadores.
O Sindicato tem uma solução para o conflito entre o governo e a prefeitura?
Temos sim. A solução é o diálogo. Mahatma Gandhi não deu um tiro e fez a revolução. É a mesa de negociação, o prefeito e o governador tem que sair do palanque. Queremos primeiro nossa inclusão, saímos da mesa desde 2014.
Daniel Mota fez dura críticas às novas estações interligadas ao metrô, segundo o próprio os motoristas de ônibus está convivendo com esgoto a céu aberto e fazendo suas necessidades em um container, bem como a falta de espaço para os veículos nos novos terminais que causa um maior transtorno aos profissionais.
“O transporte de Salvador é um dente estragado na boca, mas o prefeito que colocar um de ouro que é o BRT. Primeiro tem que conserta o estragado”, afirmou Daniel Mota, referente ao descaso do município com o transporte público. Daniel ainda foi pragmático em relatar que os ônibus do município estão quebrados.
Da redação // ACJR
