Na manhã desta segunda-feira (4), o repórter Emídio Pinto, do programa Ligação Direta da rádio Nova Salvador (92,3) FM, acompanhou a busca por uma vaga de emprego pelos cidadãos soteropolitanos para trabalhar na obra do BRT em Salvador, que ocorreu uma suposta seleção no canteiro de obras, que fica localizado no bairro do Bonocô.
Segundo informações de um trabalhador, identificado como Djalma “Estamos nessa peleja, já tem mais de dois meses. Venha hoje, venha amanhã, vai fixar dia primeiro, dia cinco. A informação que nós temos é que tem gente do interior fixando. Tem um ônibus ali de Simões Filho, quando a gente sai daqui para Simões Filho e Camaçari, somos enxotados. Quando sabem, que somos de Salvador é enxotado de lá, eles dizem que a vaga que tem lá, é para o povo de lá”, disse.
Segundo informações obtidas pelo repórter Emídio Pinto, as empresas responsáveis pela obra do BRT de Salvador, formado pela Camargo Correa Infraestrutura S.A., Construções e Comércio Camargo Correa S.A., e Geométrica Engenharia de Projetos Ltda, estão contratando pessoas que não residem na cidade. A grande angustia dos populares no qual questionam é, a falta oportunidade, que está ocorrendo para os soteropolitanos.
No dia (30) de Maio, por meio de um aplicativo de comunicação utilizado pela secretária de comunicação da prefeitura, foi emitida uma nota que, “O consórcio BRT Salvador, ainda não abriu vagas para contratação, consórcio BRT Salvador informa, que não possui vagas disponíveis para contratações de profissionais de qualquer nível no momento, a empresa também não está autorizada receber em seu canteiro de obras, currículos de candidatos interessados de ingressar no consórcio. Estão sendo divulgados boatos infundados, que a vagas abertas, com objetivo de confundir a população e provocar tumultos”, afirma a nota.
O repórter Emídio Pinto, afirma que tem pessoas de fato fazendo uma seleção no canteiro de obras da BRT Salvador. Segundo o trabalhador Djalma “O sindicato SINTEPAV, está intermediando a contratação de pessoas de fora”, disse. O responsável pela intermediação no local é identificado pelo nome de Régis, de acordo com trabalhadores, que estão no local.
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Da redação // ACJR
