Bahia

Número de mortes por H1N1 sobe para 26 na Bahia

Dados são referentes ao período entre janeiro e o dia 16 de junho.

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Número de mortes por H1N1 sobe para 26 na Bahia, informou a Sesab (Foto: Foto: José Marcelo/G1)

O número de mortes por conta da gripe H1N1 subiu para 26 na Bahia, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), divulgadas nesta quarta-feira (20). Os dados são referentes até o dia 16 de junho. No último boletim, com dados até o dia 9 de junho, eram 22 mortes.

Vacinação contra gripe é prorrogada até o dia 21 de junho em Salvador
Ainda conforme os dados do boletim, o número de casos confirmados de H1N1 na Bahia passou de 181 para 199.

De acordo a Sesab, até o dia 16 de junho deste ano foram notificados 1.297 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 103 óbitos. Dentre esses casos, 261 foram confirmados para influenza. No mesmo período do ano passado, foram registrados 353 casos e 33 óbitos de SRAG.

Os casos confirmados de H1N1, até 16 de junho, ocorreram em 50 municípios, os óbitos foram registrados em 14 deles: Salvador (13); Apuarema (1); Camaçari (1); Feira de Santana (1); Irará (1); Juazeiro (1); Lauro de Freitas (1); Monte Santo (1); Retirolândia (1); Saúde (1); Sapeaçu (1); Serrinha (1); Uruçuca (1) e Vitória da Conquista (1).

A faixa etária de maior ocorrência ficou entre os maiores de 60 anos e os menores de cinco anos, sendo que 61,53% dos óbitos ocorreram nesses grupos.

Vacinação

A vacinação contra a gripe foi prorrogada, em todo o país, até a sexta-feira (22). Em toda a Bahia, 3,6 milhões de pessoas fazem parte do público-alvo. Até terça-feira (19), cerca de 72% deste público foi vacinado. A meta é vacinar 90% dessas pessoas.

Em Salvador, a campanha de vacinação será encerrada um dia antes, na quinta-feira (21). Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até agora, 84% do público-alvo foi imunizado. Na capital e no interior, quem tem direito à vacina deve procurar os postos de saúde de cada município.

O público-alvo da campanha é composto por idosos a partir de 60 anos, crianças (maiores de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes, puérperas até 45 dias (mulheres que ganharam bebês), trabalhadores de saúde, professores, portadores de doenças crônicas (com prescrição da vacina ou relatório médico).

A vacina é a principal medida preventiva da enfermidade que interfere no desenvolvimento das atividades rotineiras das pessoas e pode levar até a morte. É importante que as pessoas do grupo contemplado pela estratégia busquem um dos 126 postos de vacinação, já que os meses de junho, julho e agosto são os mais propícios para a proliferação do vírus.

Como em todos os anos, o imunobiológico disponibilizado para população é trivalente, que protege contra os sorotipos H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata. A vacina leva de sete a dez dias para fazer efeito no organismo.

G1 // AO