Bahia

No Dia da Cachaça, dono d‘O Cravinho explica origem do bar que faz sucesso no Pelourinho

Em entrevista ao programa Pipoco, da rádio Salvador FM, nesta sexta-feira (13), Julival contou como iniciou a história do “O Cravinho”

Reprodução / Salvador FM
Reprodução / Salvador FM

No Dia Nacional da Cachaça (13 de setembro), Julival Santos, proprietário do bar “O Cravinho”, participou do programa Pipoco, da Salvador FM, e contou como foi o nascimento de um dos estabelecimentos mais icônicos de Salvador. Localizado no Terreiro de Jesus, no Pelourinho, no Centro Histórico da capital baiana, o estabelecimento reúne 30 sabores de bebidas de infusão, com ervas, flores, frutos e tubérculos.

Durante o programa apresentado por Dinho Júnior, Julival contou como iniciou a história do “O Cravinho”. Com uma tradição de mais de 30 anos, o dono do estabelecimento revelou que a origem vem da década de 80 e que a religião contribuiu, de forma inusitada, para o crescimento do bar.

“Isso aí foi dos anos 85. Tinha a benção. O pessoal ia tomar bênção e passava para tomar o cravinho, se abençoavam na igreja e se abençoavam no cravinho. O nome passou a se chamar “Cravinho”. São 30 sabores com ervas, folhas, raízes, cipó, com tudo. E isso vem desde o tempo dos escravos, nós resgatamos e trouxemos isso para o Brasil”, contou Julival.

Entre as bebidas queridinhas do bar estão o Cravinho (cachaça, cravo, mel e limão), Canela (cachaça, canela, mel e limão), Jatobá (cachaça, casca de jatobá, mel e limão) e a Senzala (cachaça, vinho, catuaba, jatobá, mel e limão).

O bar “O Cravinho” funciona das 11h às 22h (terça a sábado) e das 11h às 19h (domingo e segunda).