O diretor de Comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, acredita que o protesto realizado nesta quinta-feira (4) tenha cumprido o objetivo de chamar atenção da sociedade para as reivindicações da categoria. O atraso na saída dos ônibus das garagens afetou a rotina dos usuários.
"Eu vejo como um protesto para sair da invisibilidade de uma classe tão importante para a cidade de Salvador. A gente transporta quase metade dessa grande metrópole e, no entanto, os empresários negaram qualquer possibilidade de acordo durante os dias de negociação. Trinta dias se passaram e os empresários alegam que não vão dar nada e nem vão discutir a pauta dos rodoviários. Não restou outra forma de protestar e acordar a cidade", afirmou o sindicalista ao Portal Salvador FM.
Para destravar a pauta, Mota acredita que será necessário incluir a gestão municipal na mesa de negociação com a categoria e os empresários.
Dentre as reivindicações, os rodoviários exigem reajuste salarial com base na inflação e ganho real, são contra a extinção de mais de 4 mil postos de trabalho dos cobradores e pedem compensação imediata das horas extras. "Compensar hora extra daqui a seis meses é um absurdo", reclamou o diretor.
*Com informações do repórter Paulinho FP