A estimativa é que mais de 4 mil pessoas vivem nas ruas de Salvador e, segundo o último relatório divulgado pelo Município, há uma predominância de cerca de 75% do sexo masculino. Conflitos familiares e alcoolismo/drogas são os principais motivos que levam essas pessoas a viverem nas ruas.
Esse tema esteve em debate nesta quinta-feira, dia 15, durante o ‘II Seminário Sipop – Direitos Humanos e População em Situação de Rua’, que será promovido pelo Ministério Público estadual, por meio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH) e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf). O evento acontece no auditório do Colégio Dorotéias, no Garcia, das 8h às 18h. A programação será aberta com a apresentação de Marcos Cândido, do Projeto Axé, que mostrará os resultados preliminares do mapeamento e contagem da população em situação de rua de Salvador.
A promotora de Justiça Márcia Teixeira, coordenadora do CAODH, vai mediar a mesa redonda sobre moradia digna, que contará com a participação de Carlos Alberto Ricardo, da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos (SNDH); Maria Cristina Bove, da Pastoral do Povo de Rua de Belo Horizonte; a professora Elisabete Santos, da Universidade Federal da Bahia; e representantes da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Haverá ainda mesas-redondas sobre temas como saúde e emprego, renda e economia solidária. O seminário continuará nesta sexta-feira, dia 16, com a apresentação dos grupos de trabalho
Fonte: MP-BA