Bahia

Movimento protesta contra fechamento do CPN Mansão do Caminho

Unidade está prevista para fechar no próximo dia 20

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

Um movimento de mulheres que reúne doulas, enfermeiras e mães, protesta contra o fechamento do Centro de Parto Normal (CPN) Marieta de Souza Pereira, pertencente ao centro espírita Mansão do Caminho, prevista para ocorrer no próximo dia 20. O grupo realizou um protesto na última terça-feira (12) em frente à sede da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Há ainda um perfil no instagram intitulado "Não Fechem o Centro de Parto Normal da Mansão do Caminho", que tem realizado publicações contra o fim dos atendimentos desde setembro e 2022. Entre as publicações, o movimento tem questionado órgãos publicos acerca das verbas destinadas ao espaço.

Na segunda-feira (11) foi realizada uma reunião no Ministério Público, com a presença do diretor-presidente da Mansão do Caminho, Mário Sérgio Almeida, da titular da Sesab, Roberta Santana, da secretária da Saúde do Município e vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos; de representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Promotoria do Estado. No entanto, não houve um acordo entre as partes para a continuidade das atividades.

A Mansão do Caminho afirma que o fechamento decorre da falta de recursos públicos e afirmam que a unidade não atinge a meta de partos mensais necessários para manter o funcionamento. Em contrapartida, a Sesab divulgou uma nota, garantindo que a decisão do fechamento é do próprio Centro, tendo em vista que os dirigentes recusaram a proposta realizada pelo órgão.

"Reconhecendo as boas práticas de atenção e de acolhimento ao parto humanizado que são oferecidas no local, a Sesab fez propostas para manutenção e até ampliação dos serviços ofertados, no entanto, todas foram recusadas pela instituição", disse trecho da nota.

De acordo com a Sesab, entre as propostas estavam a possibilidade de agregar ao contrato a criação de um centro de formação e de matriciamento, um ambulatório de gestação de alto risco, além do aporte de recursos de emendas parlamentares para suprir o déficit financeiro, enquanto se desenharia uma nova modelagem contratual para os serviços.

CONFIRA A NOTA: