O motorista de aplicativo Edivaldo Cunha da Silva, 37, que desapareceu após aceitar uma corrida em Salvador, foi encontrado na tarde desta terça-feira (16). A família não deu detalhes de como ele foi achado, nem sobre o que aconteceu.
O carro de Edivaldo também foi encontrado nesta terça, na região do Vale do Ogunjá, na capital baiana. O veículo foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), para a realização da perícia.
O caso
Edivaldo Cunha desapareceu após aceitar uma corrida no último domingo (14), na capital baiana.
Segundo a esposa dele, a jornalista Ana Carolina, Edivaldo manteve contato com a família até a madrugada de segunda-feira (15), quando a localização do celular indicava que o motorista estava no bairro de Stella Maris. Na tarde de segunda, uma mulher ligou para ela com o número do motorista, conforme Ana Carolina.
Depois de algumas horas, a jornalista ligou novamente para o esposo e quem atendeu, desta vez, foi um homem, que se identificou como Gabriel. Na ligação, o homem disse que o motorista por aplicativo estava "tirando um cochilo" na casa dele. "Pedi para acordar ele [Edivaldo], mas ele desligou e depois o telefone ficou sem sinal", explicou.
A jornalista registrou Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento do esposo. Por meio de nota, a Polícia Civil confirmou que o caso foi registrado na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP).
De janeiro a agosto, cerca de 600 motoristas por aplicativo foram vítimas de algum tipo de violência no estado, segundo o Sindicato dos Motoristas por Aplicativos da Bahia (Simmacter). Ainda conforme a entidade, mais de 90% dos casos de roubos, furtos e latrocínios são cometidos por pessoas que entram no veículo se passando por passageiros.