Passar o fim de tarde brincado de empinar arraia é comum em Salvador, pois essa brincadeira faz parte da história cultural de muitos jovens da capital, porém essa simples brincadeira voltou aterrorizar os motociclistas. As pessoas utilizam cerol para reforçar (Temperar) as linhas de arraia. O cerol é uma mistura cortante de vidro moído e cola que se passa na linha de se empinar, entretanto esta composição utilizada acaba se tornando uma arma letal.
No último domingo (26), o motociclista identificado como João Arcânlanjo Rend, 56 anos, morreu após ter o pescoço cortando por uma linha “temperada” com cerol, no bairro da Boca do Rio. A vítima foi surpreendido pela linha em quanto conduzia sua moto. A vítima conseguiu descer de sua moto, retirou seu capacete e imobilizou seu pescoço antes de ser atendido por uma equipe de saúde. Populares levaram a vítima para um hospital particular, mas por conta dos ferimentos morreu no dia seguinte.
O presidente da Associação dos profissionais Mototaxistas de Salvador (APMS), Sirlã Souza relembrou das três vítimas que sofreram com cerol no ano passado (2017) e indagou sobres quatro vitimas deste ano (2018) com três casos em Águas Claras, e uma no bairro da Boca do Rio de forma fatal. O presidente Sirlã Souza esclareceu sobre a legislação a respeito da antena de proteção. De acordo com Sirlã Souza a legislação é clara e falha ao mesmo tempo, por não exigirem aos motociclistas o uso dos equipamentos de proteção.
Da redação // Júnior Aragão