Manifestações do Movimento Não ao BRT de Salvador realizado nesta quarta-feira (6) no canteiro de obras da Avenida Juracy Magalhães Jr. resultaram no acionamento da polícia. A prefeitura e o Consórcio BRT acionaram a polícia para que os manifestantes fossem retirados.
Segundo a nota divulgada pela prefeitura a invasão foi patrocinada por lideranças locais e nacionais do PSOL, numa atitude que demonstra o caráter partidário e eleitoreiro da ação, que não é pacífica ou democrática, já que se trata de ocupação irregular de uma área pública em obras.
Há algumas semanas que grupos pequenos, de no máximo 30 pessoas, liderados e estimulados por políticos como deputados federais, estaduais e vereadores de partidos contrários à atual administração municipal, tentam tumultuar as obras do BRT, com a tentativa de criar factoides e disseminar "fake news" sobre o projeto, que vai transformar a mobilidade, a infraestrutura e o transporte público na área mais movimentada da cidade.
Esses protestos envolvem atos de vandalismo, o que não é condizente com a democracia. Desde 2013 que a Prefeitura tem debatido com a sociedade o projeto do BRT, que é um desejo e uma necessidade das 340 mil pessoas que utilizam diariamente o transporte público nas avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e ACM e que serão diretamente beneficiadas pelo novo modal. Isso sem falar nos moradores dos bairros populosos em volta dessas avenidas, como Santa Cruz, Vale das Pedrinhas e Nordeste de Amaralina, que defendem a necessidade do BRT pois almejam um transporte público com mais qualidade.
Mesmo após o início das obras, o projeto do BRT, que passou por várias audiências públicas e está de acordo com as normas ambientais, a Prefeitura segue debatendo o tema, em reuniões realizadas em associações e nas comunidades e também no Ministério Público Estadual. A atual gestão segue aberta ao debate sadio e despartidarizado, da mesma forma em que tem plena convicção de que o projeto do BRT vai resultar em mais qualidade de vida para a população.
Da redação com informações da secom // AO